Mais informaçom:
Até aqui
figemos umha apresentaçom geral do que é o padrom reintegracionista. O Reintegracionismo é um movimento que
reúne um grande número de pessoas que pensamos que é preciso volvermos ao
galego a sua escrita verdadeira, a roupa de gala que um dia nos roubarom. Somos
um amplo movimento de cidadãos que reclamamos a restituiçom dos nossos direitos
linguísticos e o fim desta inaudita situaçom em que umha língua com ortografia
própria tem de ver como se oficializa a escrita de outra língua diferente para
representá-la. Umha situaçom tam insólita como se alguém impugesse aos
castelhanos o emprego da ortografia do francês. Somos um grupo de cidadãos que
decidimos escrever normalmente a nossa língua como lhe corresponde, conscientes
de que estamos criando um uso e umha
tradiçom tam legítima como a que tenta assentar um híbrido linguístico em contra da mais elementar lógica científica e da história do nosso idioma.
Nom luitamos
em desvantagem porque podemos participar de todos os benefícios que tem
compartilharmos umha língua extensa, útil e de ampla projecçom internacional.
Como usuários da língua galego-portuguesa temos ao nosso dispor livros,
dicionários, enciclopédias, canções, filmes, programas informáticos, páginas na
Internet...,
com umha quantidade e qualidade incomparavelmente maiores que as que poda
alcançar nunca a "cultura" do galego concebido como dialecto regional do castelhano. Podemos, pois, sobreviver e crescer neste ambiente hostil sabendo que
cada pequeno passo que damos, cada livro publicado, cada grupo musical que usa
o galego-português, cada novo cidadão galego que decide usar coerentemente a sua língua é um
passo de gigante na construçom dumha cultura verdadeiramente galega, umha
cultura viva e real, e nom umha culturinha artificial de autores subsidiados.
Nom se trata,
pois, de isolar-se da realidade nem de renunciar ao património cultural de
todos os galegos, trata-se de construirmos umha alternativa que, chegado o caso, sirva para dar o passo definitivo cara ao galego mais legítimo.
Precisamente porque é já o galego mais real, o único que existe como forma
culta, o mais parecido a umha língua normal dum país normal. Nom significa
isso que nom reconheçamos o galego escrito à castelhana, pois trata-se de somar
esforços, nom de restar; mas é inquestionável que se a cultura galega fosse
exclusivamente por esse caminho a nossa língua acabaria desaparecendo subsumida
no espanhol no inquestionável processo de dialectalizaçom (assimilaçom horizontal) que está a ter lugar.
Devemos usar o
mais possível o galego-português porque ele está em condições de concorrer com
o castelhano na Galiza em igualdade de condições enquanto o galego
isolacionista está condenado a ser por sempre umha forma dialectal-regional do
espanhol, um código alternativo, sem variedades nem registros, utilizado
somente para usos administrativos e pseudo-litúrgicos enquanto persista a ideia
de que falá-lo em público é o politicamente correcto. É um galego morto,
assumido polas gentes como umha forma de falar pedante, de persoeiros e locutores com sotaque castelhano que o falam por obriga.
Isso nom é a forma padrom da nossa língua. Devemos usar o galego-português
porque, fazendo-o, estamos também promovendo a consolidaçom da identidade
galega. É umha escrita
independente, baseada nas nossas próprias raízes históricas e coerente com as outras variedades da nossa língua comum galego-portuguesa
Hiperligações
para outros sítios reintegracionistas:
Página da Associaçom Civil Amigos do Idioma
Galego (Adigal), da Argentina.
La Questione della
Lingua. Talvez a
melhor fonte de informaçom sobre o problema surgido na padronizaçom da língua
galega.
Página da Associaçom Galega da Língua
(AGAL). Página da organizaçom que é considerada coluna vertebral do movimento
reintegracionista do nosso país.
A Galiza e a Lusofonia. Página
sobre a língua portuguesa em que também se aborda o caso da Galiza.
A língua portuguesa. Página
brasileira, de grande qualidade, que se caracteriza polo mesmo que a anterior.
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